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segunda-feira, 14 de maio de 2012

AGOSTINHO BEZERRA

AGOSTINHO BEZERRA, MÁRTIR CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - 1824


Segundo relata textualmente Pereira Costa nos seus "Anais Pernambucano"
 , tôdas as ruas do extenso e lúgubre trajeto, desde a cadeia, na rua 15 de Novembro, até o lugar do patíbulo, no largo das Cinco Pontas, estavam repletas de povo.
AGOSTINHO BEZERRA marchava como que em triunfo, como que à frente do seu brioso batalhão, alegre, despedindo-se íntima e prazenteiramente dos seus amigos, enternecidos, banhados de lágrimas, quando êle sorria, e acenava com o chapéu para as senhoras que se achavam nas varandas dos sobrados, e assim chegou ao patíbulo.
E êle sobe resoluto e firme a sua extensa escadaria, do alto volta-se para o povo e com uma voz firme e segura dirige-lhe um breve discurso, e dispensando os serviços do carrasco, representou ao mesmo tempo o duplo papel de vitima e de algoz, e atirou-se, êle mesmo, da escada abaixo, nas convulsões da morte !
O cadáver da vítima teve condigna sepultura na igreja de S. Gonçalo do bairro da Boa Vista, para onde foi religiosamente transportado, acompanhado de um grande concurso popular.
A lira dos poetas comemorou o nome do intrépido mártir, entre outras produções, com êste belíssimo sonêto:Morreu! porém não morrem na memóriaDe ilustre herói altas façanhas;Pela pátria empreendeu márcias campanhasAlcançando-lhe as palmas da vitória.De Dias descendente a quem na históriaAplicou a Pernambuco ações estranhas,Deixou o grande Agostinho à pátria ganhasMil grinaldas exalças d'onra e glória.No seu sepulcro p'ra futura idade,Pernambuco saudoso d'oje em vante,Este insigne epitáfio gravar ha-de:
"Aqui jaz um herói, firme, constante,"Um capitão da Pátria e Liberdade,"AGOSTINHO BEZERRA CAVALCANTE".A este benemérito pernambucano já pagamos nós o detido preito de homenagem, inscrevendo o seu nome no nosso Dicionário biográfico de pernambucanos célebres.Uma rua do bairro de Santo Antônio comemora o seu nome."(Fonte http://www.liber.ufpe.br/pc2/get.jsp?id=4614&year=1709&page=159&query=gadault&action=next )




VISITEM OS ANAIS PERNAMBUCANO DE 1493 A 1850, UMA VERDADEIRA ENCICLOPÉDIA PERNAMBUCANA CRIADA POR PEREIRA DA COSTA

FONTE http://www.liber.ufpe.br/pc2/anais.jsp

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Os Anais Pernambucanos
Artigo do historiador Jordão Emerenciano, então diretor do Arquivo Público de Pernambuco, publicado em 16 de dezembro de 1951, no Diário de Pernambuco.
Os Anais pernambucanos compreendem o período de 1493 a 1850. São 357 anos de história narrada dia após dia. Nos Anais estão não só os nomes de grandes heróis como de obscuros e silenciosos homens que fizeram alguma cousa pela sua terra. Está registrado desde o fato histórico importante e bem composto até o incidente jacoso, mas colorido e humano. E não só a história oficial, grave e solene, como a história social da vida pernambucana nos seus múltiplos aspectos econômicos, políticos e religiosos. As informações sobre o açúcar, o café, o algodão ocupam nos Anais a posição de verdadeiras monografias. É o melhor repositório de dados sobre nossa província. Numa palavra: é o retrato vivo e humano de Pernambuco em corpo inteiro. Os Anais são na verdade uma enciclopédia pernambucana.


O mais impressionante é que uma obra desse porte e desse volume - a edição do Aquivo Público irá a mais de dez tomos de 600 páginas - foi realizada por um só homem, desajustado e pobre. Um homem que não dispunha nem dos recursos nem dos processos da moderna pesquisa histórica. Força é reconhecer que semelhante empresa deve ter tido os seus momentos de desespero, melancolia e desânimo. Nada, porém, abateu aquele velhinho mirrado e gasto pelo trabalho. Nada abateu a coragem daquele homem modesto, mas profundamente dedicado ao estudo do passado pernambucano. Sua dedicação, sua coragem, seu nobre e silencioso heroísmo resultaram nessa obra que é o maior monumento histórico e literário, construído dia a dia, para exaltar o esforço povoador, o trabalho e a energia, o heroísmo, o espírito e a tradição de Pernambuco.


Pereira da Costa conseguiu essse admirável milagre de realizar, sozinho e pobre, uma obra que pelo vulto, pela importância e pela extensão transcedente do esforço de um indivíduo para assemelhar-se ao de toda uma corporação. Esse milagre ele conseguiu pelas suas qualidades pessoais de tenacidade, resistência, dedicação, capacidade de trabalho e, sobretudo, pelo muito amor que votava a Pernambuco. Sua obra é o milagre do amor. De amor à sua terra e à sua gente.
Referência:
http://jangadabrasil.com.br/fevereiro30/al300200.htm

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